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história e memória lgbt abc logoA história foi escrita apenas por e para homens cis heterossexuais? A memória é um privilégio cis heterossexual? Em que histórias de resistência se reconhecem aquelas pessoas que transgridem as normas de gênero e de sexualidade? Com que narrativas tecem sua identidade, que ancestrais invocam para continuar na luta contra violências múltiplas? Passando por essas questões e sabendo que fazemos parte de um território específico, precisamos perguntar: como contribuir com a construção da memória LGBT no ABC paulista?

O projeto História e Memória LGBT+ no ABC se propõe a constituir um acervo de dimensão pública, constituído por registros documentais e orais sobre a história e memórias de pessoas, coletivos, organizações, eventos e espaços LGBT+ no ABC, entre 1960 e 2020. Para isso, o projeto debruça-se sobre arquivos físicos já existentes, constituído tanto por pessoas LGBT+ quanto outros espaços, e sobre a produção de entrevistas baseadas na metodologia da História Oral. Os resultados da pesquisa realizada ao longo de doze meses serão difundidos em eventos na UFABC, publicações e na realização de uma exposição.

 

Objetivo: Construção de um acervo voltado para a história e a memória LGBT na região do ABC Paulista.
- Produção de acervo de imagens, documentos e entrevistas orais;
- Construção de uma exposição itinerante;
- Evento com lançamento da exposição.

 

Metodologia: O projeto funda-se nas seguintes etapas:
- Mapeamento cuidadoso de pesquisas já realizadas sobre história e memória LGBT no Brasil, garantindo o reconhecimento do campo para aperfeiçoar os caminhos trilhados inicialmente pela pesquisa, o que inclui trabalho que se dedica a identificar pesquisas realizadas no campo acadêmico e dos movimentos sociais;
- Mapeamento de arquivos, acervos e documentos na região do ABC, em São Paulo e também on-line, que permitam a construção de um acervo sobre história e memória LGBT;
- Estabelecimento de parcerias com movimentos e coletivos LGBT na região, com o intuito de realizar entrevistas e acessar acervos pessoais de militantes do passado e do presente;
- Realização de entrevistas orais, a partir da metodologia da história oral;
- Sistematização e organização dos documentos digitalizados;
- Realização e transcrição de entrevistas;
- Realização de evento e exposição de encerramento da pesquisa.

 

 

Marcela BoniMarcela Boni Evangelista

 

Marcela Boni é historiadora, mestra (2011) e doutora (2017) em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Pesquisa temas sobre história oral, história das mulheres, relações de gênero e ensino de História. É professora temporária na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, onde ministra disciplinas sobre Ensino de História, História da Educação e Educação Comparada. Atua como pesquisadora no Núcleo de Estudos em História Oral e no Grupo de Pesquisa em Gênero e História. É diretora executiva do podcast Segundas Feministas, projeto do GT de Gênero da ANPUH e acaba de assumir a coordenação adjunta do Projeto Memória e História LGBT no ABC desenvolvido pela Universidade Federal do ABC.

Marcos TolentinoMarcos Tolentino

 

Marcos Tolentino é licenciado (2009) e mestre (2012) em História pela Universidade Estadual de Campinas, onde atualmente desenvolve o seu doutorado no Programa de Pós-Graduação em História. Pesquisa temas sobre história oral, arquivos, memória, ditaduras civis-militares e direitos humanos na América Latina. Atua como pesquisador e educador no Acervo Bajubá e na organização VoteLGBT. É integrante do grupo de estudo e trabalho MP +Diverso do Ministério Público da Bahia. Vive com HIV há sete anos, e, desde 2021, escreve e realiza oficinas sobre o tema.

Juliana ThomazJuliana Thomaz

 

Juliana é formada em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (2011) e possui uma trajetória profissional que passa pela psicologia social, assistência social, educação, psicanálise e cultura. Mantém atividades profissionais no âmbito da educação não formal, da clínica psicanalítica e da pesquisa. Estuda matemática, psicanálise, educação, gênero e sexualidade. Foi uma das idealizadoras do Projeto “Trajeto Afeto” do Sesc Santo André, que realizou um mapeamento de lugares acolhedores e seguros para a população LGBT+ no ABCDMRR em 2022. É estudante da Licenciatura em Ciências Naturais e Exatas e pesquisadora colaboradora no Núcleo de Estudos de Gênero Esperança Garcia da UFABC.

Pol IryoPol Iryo

 

Pol Iryo é Bacharel em Ciências e Humanidades e graduando em Filosofia e Políticas Públicas pela Universidade Federal do ABC (UFABC). Pesquisa temas sobre teoria queer; filosofia política contemporânea; estudos de gênero, raça e colonialidade; filosofia da arte. Participa do Núcleo de Estudos de Gênero Esperança Garcia e da UFABcuir: grupo de estudos e escrita. Atualmente ministra aulas de humanidades no núcleo de educação popular da Rede Amalgamar no Centro de Cidadania LGBTI Cláudia Wonder, cujo público principal são pessoas trans em situação de vulnerabilidade. É uma pessoa transmasculina e bissexual que está sempre em busca de ações que mobilizem a pauta dos direitos humanos.

 

 

Registrado em: Núcleo de Estudos de Gênero Esperança Garcia
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