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Ensinando feminismos: NEG abre inscrição para curso de extensão

CURSO DE EXTENSÃO NEG

Ensinando feminismos: encontros introdutórios sobre estudos de gênero

  • Data: 31 de março até 11 de abril de 2025
  • Local: UFABC, campus SA, A112
  • Horário: 19-22h
  • Carga horária: 30 horas
  • Total de vagas: 140

INSCRIÇÕES:

  • Formulário para inscrição: https://forms.gle/ehQtyZvn9e6U8ieN9
  • Prazo para inscrição: 26/03/2025
  • Em caso de dúvidas, fale conosco: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

SOBRE O CURSO 

O curso de extensão "Ensinando Feminismos", organizado pelo Núcleo de Estudos de Gênero Esperança Garcia (NEG/UFABC), tem como objetivo oferecer uma introdução aos estudos de gênero, promovendo reflexões críticas sobre os feminismos e suas interseccionalidades. Realizado entre os dias 31 de março e 11 de abril de 2025, na UFABC (campus Santo André, sala A112), o curso terá uma carga horária de 30 horas e disponibilizará 140 vagas.

A metodologia do curso será baseada em aulas expositivas e debates ministradas por docentes e pesquisadoras do NEG, baseadas em leituras prévias sugeridas. O programa abordará temas como história dos feminismos brasileiros, interseccionalidade, construção social do sexo, divisão sexual e racial do trabalho, feminismo decolonial, violência de gênero, epistemologias feministas e participação das mulheres nas áreas tecnológicas e exatas.

A avaliação será baseada na presença mínima de 75% das aulas e na entrega de um trabalho final, no formato de um resumo expandido de até 1500 palavras, para submissão ao I Seminário Internacional Gênero em Disputa, com prazo final em 04 de maio de 2025.

Drive com material: https://drive.google.com/drive/folders/1KK72ASej7erZyJxMbn4aAH_TmTH4tOyd?usp=sharing

 

Curso Extensão Site

 

CRONOGRAMA (Disponível para download aqui)

Data Tema e docentes Textos sugeridos
Aula 1
31/03
Apresentação do curso: Alberto (beto) Canseco e Bruna Mendes
Primeira parte: Trajetos e lutas pela igualdade de direitos: introdução à história dos feminismos brasileiros - Júlia Glaciela da Silva Oliveira
Segunda parte: Uma reflexão sobre a categoria gênero no Brasil - Cintia Lima Crescêncio

ROSALEN, E.; PEDRO, J. M. OS Debates historiográficos sobre os feminismos da segunda onda na contemporaneidades.

Revista Feminismos, [S. l.], v. 11, n. 2, 2024. DOI: 10.9771/rf.v11i2.57407.

Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/57407.

REYES, Edmé Domínguez; QUINTERO, Cirila Quintero; WOLFF, Cristina Scheibe. Anti-gender Populism in Latin
America: The Cases of Mexico and Brazil. Journal of Human Security,2023, Volume 18, Issue 2, pp. 47–58. 2.

SCOTT, Joan. Os usos e abusos dogênero. Projeto História. São Paulo, nº 45, pp.327-351, Dez, 2012.

Aula 2
01/04
Limpar, cuidar, prover: o lugar da divisão sexual (e racial) do trabalho e da reprodução social no capitalismo
Ana Cristina Grein Marra, Priscila dos Santos Rodrigues

HIRATA, Helena. “Novas Configurações da Divisão Sexual do Trabalho”. Revista Tecnologia e Sociedade - 2ª Edição, 2010.

TEIXEIRA, Alessandra. RODRIGUES. Priscila dos Santos. “Limpar o mundo” em tempos de Covid-19.

Trabalhadoras domésticas entre a reprodução e aexpropriação social”. Sociologias, Porto Alegre, ano 24, n. 60, mai-ago 2022, p. 170-196.

Aula 3
02/04
Mostra o seu que eu mostro o meu: as diferentes construções sociais do sexo
Letícia Santos Ferreira, Rena de Paula Orofino
A busca por uma comunidade cuir na academia
UFABCuir

Gasiorowski, Dominika. The muxes of Juchitán: Representations of Non-binary Gender Identities in Contemporary Photography from Mexico.

The Bulletin of Hispanic Studies 95(8):895-914 (Adicionada uma versão traduzida pela ferramenta de IA chamada DeepL, para facilitar o acesso)

Laqueur, Thomas. (2001). Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume Dumará

Martin, Emily. The Egg and the Sperm: How Science Has Constructed a Romance Based on Stereotypical MaleFemale Roles.

Signs, Vol. 16, No. 3 (Spring, 1991), pp. 485-501. Tradução disponível para este texto: https://www.necso.ufrj.br/Trads/O%20ovo%20e%20o%20esperma.htm#:~:text=

O%20%C3%B3vulo%20e%20o%20esperma,tais%20como%20%C3%B3vulos%20e%20esperma

Anzaldúa, Gloria. Esqueertiza(r) demais a escritora - Loca, escritora y chicana. Em: A vulva é uma ferida aberta e outros ensaios. Rio de Janeiro: A bolha editora, 2021.

Aula 4
03/04
A ideia de interseccionalidade e os debates sobre gênero e raça
Beatriz de Paula Azevedo, Regimeire Oliveira Maciel

RIOS, Flavia; RATTS, Alex. A perspectiva interseccional de Lélia Gonzalez. In: CHALHOUB, S.; PINTO, F. M. (Orgs.).

Pensadores negros-pensadoras negras do século, 2018.

VIGOYA, Viveros Mara. La interseccionalidad: una aproximación situada a la dominación.

Universidad Nacional Autónoma de México, Programa Universitario de Estudios de Género, 2016.

Aula 5
09/04
Primeira parte: Quem precisa do feminismo decolonial? Rupturas epistemológicas e críticas internas
Arlene Ricoldi, Marlos Dick Hermes, Flavia Abud Luz
Segunda parte: O que é violência de gênero? Evolução do conceito e políticas públicas de enfrentamento no Brasil
Alessandra Pereira da Silva

LUGONES, M.. Rumo a um feminismo descolonial. Revista Estudos Feministas, v. 22, n. 3, p. 935–952, set. 2014.
OYĚWÙMÍ, Oyèrónké. Conceituando o gênero: os fundamentos eurocêntricos dos conceitos feministas e o desafio das epistemologias africanas.

In. HOLLANDA, Heloisa Buarque. Pensamento Feminista hoje : perspectivas decoloniais.
SANTOS, Cecília. M; PASINATO, Wânia. Violência contra as Mulheres e Violência de Gênero: Notas sobre Estudos Feministas no Brasil.

Estudios Interdisciplinários de América Latina y El Caribe, v.16, nº 1, p.147-164. Israel: Universidade de Tel Aviv, 2005. (https://nev.prp.usp.br/wpcontent/uploads/2019/08/CeciliaSantosWaniaIzuminoViolencia-contra-a-mulher-e-violencia-de-genero.pdf)

SANTOS, Ebe Campinas dos; Políticas Públicas e Cidadania para Mulheres no Brasil. IN Revista PUC- RIO.

O Social em Debate. Volume 2. Políticas públicas de enfrentamento a violência contra mulher, p. 47-61. 2018. (http://www.ser.puc-rio.br/uploads/assets/files/Pol%C3%ADticas%20p%C3%BAblicas%20de%20enfrentamento%20%C3%A0%20viol%C3%AAncia%20contra%20a%20mulher.pdf).

Aula 6
10/04

Primeira parte: Epistemologias feministas
Anastasia Guidi, Rosimeire Delmiro
Segunda parte: Mulheres em áreas STEM: motivação e importância da representatividade no aumento da participação
Michelle Sato Frigo, Caroline Pires Alavez Moraes

Haraway, D. “Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial”,

Campinas, Cadernos Pagu, (5), p. 7-41, 2009.

Carneiro, S. Dispositivo de racialidade: a construção do outro como não ser como fundamento do ser,

Rio de Janeiro: Zahar, 2023.

BOFFI, L. C.; OLIVEIRA-SILVA, L. C. Enfrentando as estatísticas:
estratégias para permanência de mulheres em STEM. Gerais, Rev.
Interinst. Psicol., Belo Horizonte, v. 14, n. spe, p. 1-27, dez. 2021.

Disponível em:<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-82202021000300003&lng=pt&nrm=iso>.

MORENO, M. G. M. & MURTA, C. M.G.

Mulheres nas ciências, engenharia e tecnologia: o que as publicações científicas apontam? Em Questão, Porto Alegre, v. 29, e-125842, 2023.
https://doi.org/10.19132/1808-5245.29.125842

Aula 7
11/04

Direitos sexuais, Direitos reprodutivos e Justiça Reprodutiva: marcos conceituais e históricos
Luciana Palharini, Natália Veroneze

Fechamento e conversa com turma sobre trabalhos finais

GOMES, Juliana C. A. Direitos sexuais e reprodutivos ou direitos sexuais e direitos reprodutivos?

Dilemas e contradições nos marcos normativos nacionais e internacionais. Revista Direito GV, São Paulo, v. 17, n. 3, 2021. https://www.scielo.br/j/rdgv/a/WmD3ZFV7jy6x3JKnPjbfXSN/

CORRÊA, Sônia. “Saúde Reprodutiva”, Gênero e Sexualidade: legitimação e novas interrogações.

In: GIFFIN, Karen; COSTA, Sarah Hawker (org.). Questões da saúde reprodutiva. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1999, p. 39-50.

AVALIAÇÃO

  • Presença em 75% das aulas.
  • Trabalho final: Resumo para enviar ao I Seminário Internacional Gênero em Disputa, com até 1500 palavras. Prazo de envio até dia 04/05.

 

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