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Enfrentamento às desigualdades de gênero no ABC

A desigualdade de gênero é marcada por interseccionalidades, com prejuízo para as mulheres negras, pessoas trans e não-bináries. Diante desse cenário, intensificam-se os debates, dentro e fora da academia, em torno de estratégias de combate à violência de gênero, bem como a discussão acerca das ferramentas pedagógicas utilizadas.


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Dando continuidade ao projeto “Violência contra a mulher em tempos de Covid-19” e em conjunto com o Movimento de Mulheres Olga Benário, este projeto busca mapear grupos, organizações e pessoas atuando em ações de enfrentamento às desigualdades de gênero, sexismos e interseccionalidades na UFABC e região do ABC, fomentando articulações para ações conjuntas. Além disso, busca formar e divulgar os serviços de enfrentamento à violência através de uma cartilha atualizada.

 

 

Metodologia

O grupo seguiu mapeando a rede de enfrentamento à violência de gênero em Santo André por meio de registros do site da prefeitura sobre as instituições. Em seguida, foram feitas visitas a algumas delas, como a Delegacia da Mulher e o Vem Maria, coletando sugestões de conteúdo para a atualização da cartilha. O material foi aprimorado com base nessas sugestões e em reuniões grupais de debate sobre os novos conteúdos e linguagem, bem como em momentos individuais de edição. Também houve revisão dos conteúdos por parte de trabalhadoras da rede.

 

Resultados

Ao longo do ano de 2023 foi possível avançar no mapeamento das ações e atores relacionados ao enfrentamento à violência e às desigualdades de gênero, sexismos e interseccionalidades no ABC, o que mostrou uma rede sócio-assistencial precária com territórios sem equipamentos de assistência e apenas um serviço especializado (distante da periferia).

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A cobertura da saúde é ampla, mas sem núcleos de prevenção à violência de gênero. No âmbito da justiça, o enfrentamento à violência é pauta presente e importante, mas não há rede de referência. As visitas a algumas instituições, permitiram a apresentação do Projeto, o recebimento de sugestões para o conteúdo da cartilha e o fortalecimento de vínculos entre a UFABC e o território.

A cartilha “Violência de gênero: conhecer para combater” foi atualizada e a nova versão será divulgada através de ações conjuntas com as instituições, grupos e organizações. As atividades desenvolvidas ao longo do ano permitiram identificar lacunas existentes nos serviços de acolhimento de vítimas de violência de gênero no ABC. Evidenciou-se a necessidade de fomentar a articulação dos atores envolvidos com o combate à violência. A divulgação da nova versão da cartilha pode ser um dos instrumentos para executar tal tarefa.

 

Conheça as cartilhas:
Violência de gênero: conhecer para combater - Guia rápido para profissionais e lideranças sociais (2023)
Violência contra as mulheres: conhecer para combater - Guia rápido para profissionais e lideranças sociais (2020)

 

Referências Bibliográficas

Carneiro, S. Mulheres em movimento. Estudos Avançados, 17 (49), 2003.
Durham, E. Movimentos Sociais, a construção da cidadania. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, n. 10, 1984.
Louro, G. L. Gênero, sexualidade e educação. 7. Ed. Petrópolis: Vozes, 2004 (1 ed. 1997).

 

Integrantes

Andrea Fernandes, Bruna Mendes de Vasconcellos, Érika Alves Bueno, Heloisa Reami, Isabela Pereira da Costa, Letícia Santos Ferreira, Luciana Aparecida Palharini, Luiza Fegadolli Nunes da Silva, Marina Gomes Cornachin, Regimeire Oliveira Maciel.

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