1º Ciclo de Seminários do Núcleo de Estudos de Gênero Esperança Garcia
O 1º Ciclo de Seminários do Núcleo de Estudos de Gênero Esperança Garcia consistiu na organização e apresentação de seminários sobre pesquisas (consolidadas ou em andamento), estudos (leituras compartilhadas) e trabalhos (organização de disciplinas, cursos, formações, participação em comissões, coletivos ou grupos de trabalho) desenvolvidos por pessoas ligadas à UFABC e relativos à área interdisciplinar de estudos de gênero, incluindo estudos sobre a situação das mulheres, relações familiares, saúde, sexualidades, diversidade e interseccionalidades.
1º Seminário NEG: Sexualidades
Marcando o Mês do Orgulho LGBTQIAPN+ da UFABC tivemos o Seminário "Sexualidades", no dia 25/06, coordenado pelas docentes Rena Orofino e Marília Pisani. Contamos com a apresentação de dois trabalhos de pós-graduandos da UFABC: Carlos Pinheiro apresentou os resultados de sua dissertação de mestrado - "Construção crítica de cidadania de identidades transgressoras: Experiências de educação popular da UNEAFRO Brasil nas políticas LGBTQIA+ da cidade de São Paulo"; e a doutoranda Alice Quintela apresentou o trabalho "Fazendo o Sexo falar: a gestão da sexualidade nos presídios femininos", sobre a construção de identidades e sexuais que acompanham algumas performances na prisão.
2º Seminário NEG: Raça e Gênero
No mês em que há a comemoração do dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha tivemos o seminário "Mulheres Negras: Protagonismo e Resistência", no dia 30 de julho, coordenado pela Profa. Dra. Regimeire Maciel e pela discente Leona Wolf, que mediaram as apresentações e o debate. Contamos com a apresentação de duas monografias desenvolvidas na UFABC, no âmbito do curso de Especialização em Direitos Humanos, Diversidade e Violência: Fabiana Marques do Carmo apresentou o trabalho - "A luta das mulheres negras pelo direito à moradia na cidade de São Paulo: um estudo da Ocupação Mauá”; Hosana Meira discutiu a pesquisa “A efetividade das políticas públicas no município de Mauá para o enfrentamento à violência contra as mulheres”; e Dulci Lima falou sobre sua tese de doutorado “#Conectadas: O Feminismo Negro nas Redes Sociais”.
3º Seminário NEG: Justiça reprodutiva
O dia 28 de setembro foi instituído, desde 1990, durante o Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho, como o Dia de luta pela descriminalização do aborto na América Latina e Caribe. Em referência a esse dia, realizamos, no dia 24, o Seminário "Autonomia e Justiça Reprodutiva", que contou com a apresentação de dois trabalhos: a pesquisa de mestrado da discente Mel Bleil Gallo intitulada "O paradigma da Justiça Reprodutiva nas lutas feministas latino-americanas e caribenhas pró-aborto"; e o trabalho de pesquisa da Profa. Dra. Luciana Palharini “Entre retóricas e enfrentamentos: a importância da educação de jovens mulheres acerca da violência obstétrica”.
4º Seminário NEG: Gênero, ciência e tecnologia
No Seminário de outubro, 22, discutimos a questão do Trabalho Reprodutivo no Brasil a partir da exposição de um texto escrito por duas discentes de pós-graduação da UFABC: Jessica Germine e Priscila Rodrigues. Abrimos assim um espaço para pensar e conversar sobre como a pandemia afetou o trabalho reprodutivo no Brasil, ou seja, o trabalho doméstico e as funções relacionadas a cuidados e reprodução da vida, e entender como essa crise afetou relações sociais já marcadas por hierarquias de gênero. A coordenação e abertura foram das docentes Bruna Mendes e Mariana Sombrio.
5º Seminário NEG: Violência
Em referência ao dia 25 de novembro - Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher - organizamos o último Seminário com o objetivo de fazer um debate aberto sobre esse tema, coordenado pelas Profas. Dras. Alessandra Teixeira e Camila Dias. Contamos com a apresentação de dois trabalhos de discentes da UFABC: Luiza F. N. da Silva falou sobre a experiência da casa de acolhimento Helenira Preta, que acolhe mulheres vítimas de violência doméstica na cidade de Mauá; e Vanessa Meneguetti discutiu a dissertação “A aplicação da prisão domiciliar cautelar a mulheres presas pelo sistema de justiça criminal”.
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